O primeiro dos dez princípios básicos da Economia descritos por Mankiw afirma que as pessoas enfrentam tradeoffs, o que significa que, ao tomar decisões, sempre abrimos mão de algo. No jargão popular, diz-se que “não há almoço grátis”, tornando a tomada de decisões uma tarefa difícil. Esse conflito de escolha leva as pessoas a comparar opções disponíveis, visando maximizar sua satisfação, como no consumo de bens e serviços, lucros, utilidade de recursos escassos e otimização do tempo, chamada de eficiência.

Isso ocorre constantemente no mundo dos investimentos. Com o avanço da tecnologia e da informação, os investidores têm acesso a diversas opções de investimento e enfrentam o tradeoff de decidir onde alocar seus recursos. Além da decisão técnica, a escolha dos ativos e sua gestão ao longo do tempo demandam tempo do investidor, um dos recursos escassos mais valiosos.

Os fundos de investimentos são uma excelente alternativa para investidores que não possuem tempo ou habilidade para gerir seus investimentos da melhor maneira. Dessa forma, o investidor pode escolher entre gerir sua carteira pessoalmente ou delegar essa responsabilidade a uma gestão profissional, sempre visando maximizar a eficiência.

 

O que é um Fundo de Investimentos?

É um instrumento de investimento coletivo constituído como um condomínio, onde vários investidores (chamados de cotistas) aplicam seus recursos com um objetivo comum. E assim, os recursos são investidos em nome do fundo, que possui CNPJ, registro na CVM e uma estrutura básica para seu funcionamento.

A seguir, descreveremos os principais agentes dessa estrutura:

  • O gestor é o profissional responsável por investir o patrimônio do fundo e recebe uma taxa de administração como remuneração. Ele decide onde investir, buscando maximizar o rendimento do fundo. Muitas vezes, a gestão é colegiada.
  • O administrador é o responsável legal pelo funcionamento do fundo. Ele define os objetivos, a política de investimento, as taxas cobradas e outras regras.
  • O custodiante guarda os ativos do fundo e fornece informações aos gestores e administradores.
  • O distribuidor realiza a venda das cotas do fundo. Além das gestoras, bancos e corretoras assumem essa função.
  • O auditor independente é responsável por auditar as contas do fundo, conforme exigido pela autarquia.

Assim sendo, quando o investidor aplica em um fundo, ele adquire uma cota do condomínio e transfere a gestão do recurso para uma equipe profissional, pagando uma taxa por esse serviço. A Genial Investimentos oferece uma plataforma com mais de 200 fundos de investimentos!

 

Tipos de Fundos de Investimentos

A indústria de fundos no Brasil alcançou uma grande dimensão no sistema financeiro nacional, com mais de 17.000 fundos de investimentos e um total de custódia superior a 4 trilhões de reais. Esses fundos são classificados em diversos tipos e categorias, de acordo com sua constituição e política de investimento.

Este artigo tem como objetivo apresentar aos investidores os principais conceitos e oportunidades disponíveis no mercado. Portanto, não entraremos em detalhes profundos sobre cada tipo ou categoria, para manter o foco em nosso objetivo central.

 

Os principais tipos de fundos são:

  • Abertos: os cotistas podem resgatar suas cotas a qualquer momento.
  • Fechados: os cotistas só podem resgatar suas cotas após o término do fundo ou em caso de liquidação.
  • Restritos: são para um grupo restrito de cotistas, como membros de uma família (Family Office).
  • Exclusivos: constituídos para o investimento de apenas um cotista, geralmente investidores profissionais.

Existem quatro principais categorias de fundos de investimentos: Renda Fixa, Multimercados, Ações e Cambiais. Os Fundos de Renda Fixa são conservadores, com 80% em ativos de renda fixa, indicados para investidores conservadores. Já os de Multimercados têm liberdade de gestão, adequados a investidores equilibrados. Enquanto os Fundos de Ações são para objetivos de longo prazo, com maior volatilidade. E por fim, os Fundos Cambiais permitem exposição à variação cambial.

Ademais, existem outras categorias, como Fundos de Investimentos Imobiliário (FIIs), Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), Fundos de Investimentos em Participações (FIPs) e Fundos de Índice (ETFs), que serão abordados em outro momento.

 

Por que investir em Fundos de Investimentos?

Falamos sobre eficiência no início deste artigo, e nos dias atuais, percebemos cada vez mais que “tempo é dinheiro”. Dessa forma, uma das principais vantagens de investir em fundos é justamente essa. A maioria das pessoas está ocupada com suas obrigações profissionais e não tem tempo para gerir seus investimentos. No entanto, deixar o dinheiro parado no banco não é a única opção. Pois o investidor pode delegar a gestão para uma equipe profissional e fazer acompanhamento periódico.

Ao investir em fundos, o investidor pode dedicar mais tempo à sua atividade principal e contar com profissionais capacitados para cuidar de seus investimentos. Além disso, a diversificação é um ponto positivo. Ao adquirir uma cota, o investidor tem acesso a uma carteira de ativos selecionada pelo gestor, o que reduz seus riscos.

Outro benefício é a acessibilidade. Enquanto uma pessoa física está limitada a certos produtos de investimento, os fundos possuem acesso a mercados mais amplos. Além disso, o investidor não precisa se preocupar em calcular os tributos devidos, pois o administrador do fundo é responsável por recolher o IR e/ou IOF e deduzir o valor apropriado. É importante lembrar que cada categoria de fundo possui particularidades em relação à tributação.

 

Como investir em Fundos de investimentos?

Investir em um fundo de investimentos é muito prático e fácil. Primeiro, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores mobiliários. Abra uma conta gratuita na Genial Investimentos para ter acesso aos melhores fundos do mercado.

Conte com a assessoria da Gade Investimentos para escolher os melhores fundos de acordo com o seu perfil de investidor. Considere os riscos, liquidez, objetivo, custos e principalmente a política de investimento do fundo, garantindo que estejam alinhados com seu planejamento, objetivos, metas e perfil de risco. Analisar a qualidade da equipe de gestão do fundo, seu histórico e entender que retornos passados não garantem retornos futuros também é importante.

Investir em fundos de investimentos traz várias vantagens ao investidor, mas é responsabilidade do cotista acompanhar de perto sua posição no fundo ao longo do tempo. Assim, é possível avaliar se o investimento está atendendo às expectativas.

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